Crítica: Happy! - Temporada 1

HAPPY!

Uma série original da Syfy (que aparentemente agora foi comprada pela Netflix e dada como uma de suas originais) baseada nos quadrinhos de Grant Morrison e Darick Robertson, lançada em 2017, até agora com apenas uma temporada de 8 episódios e a segunda prevista para o final de 2018. 
A história gira em torno do nosso protagonista Nick Sax, um ex detetive cínico e alcoólatra que virou assassino de aluguel e posteriormente descobre que é pai, pelo amigo imaginário de sua filha, o Happy, um unicórnio azul (calma! a série não é besteirol!) que estava buscando por ajuda, após a menina ser misteriosamente sequestrada. 

A série é com certeza bem bizarra e sádica em grande parte do tempo, porém a história é tão interessante e os personagens são tão cativantes, que você acaba se apaixonando pela trama e passa a torcer por cada um deles. 
Os efeitos e as cenas são perfeitamente produzidas e geradas em cima de momentos infortúnios ao decorrer dos episódios, tem uma riqueza de detalhes necessária de destacar, juntamente de seu teor cômico/perverso (tendo em vista que apenas o Nick e sua filha são capazes de ver o unicórnio azul) e sua trilha sonora irônica presente e intercalada em todos os seus principais momentos... é realmente uma combinação muito relevante de se acompanhar. 
A atuação dos atores é muito inteligente em seus momentos de tensão, de afeto e até mesmo de preocupação com as situações enfrentadas.

Mesmo parecendo uma incrível loucura desnecessária e bizarra, a série vale muito a pena, ver o desfecho e entender parte das dúvidas geradas desde o Piloto, geram enorme satisfação. Fora o seu curioso gancho para a próxima temporada.

Minha nota: 9.2/10

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