Crítica: Barry - Temporada 1

BARRY.

Uma série original da HBO dirigida e estrelada por Bill Hader, voltada ao formato de comédia, mas pelo o que senti, é muito mais direcionada ao drama. Com sua primeira temporada dentro de 8 episódios estreada nesse ano; a história gira em torno de Barry Berkman, um ex-militar depressivo que vive como um assassino de aluguel por ter muita experiência com as armas; em um de seus trabalhos, da de cara com um teatro, e indo mais afundo, se apaixona pela atuação e tenta viver uma vida composta pelos dois extremos.

Divertida e bem feita. Essas são as palavras que definem a série como um todo, seu drama é altamente bem encaixado, as piadas não são sempre necessárias, mas em geral caem bem.
O que mais me chamou a atenção nessa série foi a atuação, que em diversos momentos se encontra dentro de outra atuação, por conta dos teatros e situações icônicas dentro do que a série apresenta. Mesmo com o teor engraçado, é apresentado sim um clima criminal, isto é, cenas sangrentas, agitadas, com uma ação remunerada; BARRY é realmente uma quebra de expectativas, tudo que se espera do show, é dado a mais, sempre a mais, situações e cenas imprevisíveis, que intercalam perfeitamente com o ambiente. Sem falar na excepcional trilha sonora.

A série mesmo não sendo um marco das séries em formato de comédia, é realmente uma boa programação e surpreendente em seus principais momentos. O gancho dado em seus últimos minutos é muito curioso, parece que as últimas cenas do oitavo episódio são o começo da segunda temporada, é tudo muito rápido e prazeroso de acompanhar.

Minha nota: 7.8/10