Mr. MERCEDES
Já aviso que a série não é nada conhecida no Brasil, afinal nem veio pra cá ainda, mas se tem alguma
curiosidade em conhecer, não há melhor oportunidade do que esse post. A crítica é do segundo ano da série, mas também vou discutir alguns fatos da primeira temporada nessa primeira parte sem spoilers, portanto, continue lendo!
Mr. Mercedes é uma adaptação de uma das mais interessantes obras literárias de Stephen King, responsável por diversos livros de suspense, horror e drama. A série se trata de um sociopata que mata em torno de 20 pessoas atropeladas em um fila a procura de emprego, permanecendo com sua identidade anônima enquanto aterroriza e persegue um ex-policial aposentado que se envolveu no crime, invadindo seu computador e vigiando sua casa, com tiradas do filme Jogos Mortais, interagindo com o mesmo e brincando muito com suas ações. O tema ainda discorre em alucinações, sonhos e tudo que envolve o psicológico, de forma não sútil e irônica (trama da temporada 1). Puramente sádica, a trajetória é muito perturbadora em diversos pontos e sempre surpreende em seu tom meramente bizarro junto de muito sangue e violência psicótica.
Vale elogiar a incrível trilha sonora da série, que por cima de ser de extrema qualidade, intercala com muita ironia em diversas situações pesadas, retratando o assassino em série e toda a trama sombria que toma conta da série desde seus primeiros cinco minutos.
ATENÇÃO AOS SPOILERS DA PRIMEIRA TEMPORADA:
Agora sim, a segunda temporada. O segundo ano da série, falando logo de uma vez, na minha opinião foi bem mais chamativo e intrigante do que o primeiro, por dar continuidade ao seu desfecho de forma direta, apresentando um novo lado da série, dessa vez, meio sobrenatural, envolvendo o controle de mentes por parte do sociopata em coma, possessão e obsessão seguidos de explicações cientificas tornando todo o absurdo nada muito forçado e provocante de acompanhar, todo o arco psicológico do sociopata é explorado perfeitamente durante a trama e é muito bem retratado, expondo seus pensamentos e atitudes intercaladas dentro da sua cabeça e na própria realidade que cerca o hospital.
É definitivamente uma das poucas séries atuais que é extremamente imprevisível, o futuro das intrigas e dos enigmas (tanto secundários, como da história principal) é muito chocante e você nem vê chegando, simplesmente acontece e te deixa de queixo caído, sem reação à tamanho acontecimento. Por mais que a série as vezes tenha se rendido à tremenda bizarrice e situações sem sentido com a realidade, a forma que é contornada posteriormente abrange todo esse paradigma e da a volta por cima, compensando em sua brilhante trama e conclusão de temporada. As obras de Stephen King tem geralmente essa característica, e acho que de todas as suas obras adaptadas, essa é com certeza a que mais retrata o seu universo e ideia criada em cima do horror, da ironia e agora na série, as tiradas de humor junto da trilha sonora e momentos infortúnios. Mas nada disso sem a incrível atuação dos protagonistas, que vale todo o reconhecimento possível.
Recomendo muito, e por ser uma série de difícil acesso, por não ter vindo ao Brasil ainda, é uma ótima oportunidade de acompanhar algo novo e limitado no nosso país.
Minha nota para a 2a temporada: 9.6
Já aviso que a série não é nada conhecida no Brasil, afinal nem veio pra cá ainda, mas se tem alguma
curiosidade em conhecer, não há melhor oportunidade do que esse post. A crítica é do segundo ano da série, mas também vou discutir alguns fatos da primeira temporada nessa primeira parte sem spoilers, portanto, continue lendo!

Vale elogiar a incrível trilha sonora da série, que por cima de ser de extrema qualidade, intercala com muita ironia em diversas situações pesadas, retratando o assassino em série e toda a trama sombria que toma conta da série desde seus primeiros cinco minutos.
ATENÇÃO AOS SPOILERS DA PRIMEIRA TEMPORADA:
Agora sim, a segunda temporada. O segundo ano da série, falando logo de uma vez, na minha opinião foi bem mais chamativo e intrigante do que o primeiro, por dar continuidade ao seu desfecho de forma direta, apresentando um novo lado da série, dessa vez, meio sobrenatural, envolvendo o controle de mentes por parte do sociopata em coma, possessão e obsessão seguidos de explicações cientificas tornando todo o absurdo nada muito forçado e provocante de acompanhar, todo o arco psicológico do sociopata é explorado perfeitamente durante a trama e é muito bem retratado, expondo seus pensamentos e atitudes intercaladas dentro da sua cabeça e na própria realidade que cerca o hospital.

Recomendo muito, e por ser uma série de difícil acesso, por não ter vindo ao Brasil ainda, é uma ótima oportunidade de acompanhar algo novo e limitado no nosso país.
Minha nota para a 2a temporada: 9.6
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