KIDDING.
Demorei um pouco pra fazer a crítica dessa série de set/2018, mas antes tarde do que nunca, cá estou eu para divulgar as minhas primeiras impressões sobre a nova série de """comédia""" da Showtime, Kidding, com o nosso amável Jim Carrey estrelando o protagonista Jeff Pickles, um apresentador de programa infantil que ao mesmo tempo que vive uma vida animada e gentil, sofre com a perda de um de seus filhos gêmeos junto da separação da esposa, literalmente passa pela queda da sua vida, tendo que lidar com os dois universos, de uma forma só.
A série é estabelecida como uma comédia, mas assim como Barry (100% comparável em seu formato) explora bem mais o lado dramático. A comédia em si, na verdade, é o único ponto que me decepcionou na série, sendo dirigido em quase TODOS os seus momentos à cenas de sexo e de nudez com pura baixaria e situações desnecessárias, levando a um humor forçado em ironias e falas fracas. O que realmente prende, é o brilhante drama que Jim exerce em sua atuação dramática.
Um ponto muito interessante é que assim como em sua vida, já sofreu com a dificuldade de sair do personagem, e na série, Jeff Pickles passa pelo mesmo problema, lidando com sua vida de forma muito animada e cheia de ações intuitivas, assim como seu personagem do programa infantil, sempre fazendo o bem e sendo gentil, mas agora em luto e vivenciando um caos geral em sua trajetória.
Os núcleos secundários que a série explora, são dentro da família do protagonista: seu pai que é o dono do programa infantil, sua irmã que faz os bonecos trabalhados no show, sua ex-mulher que agora está em um novo relacionamento, e de seu filho, que teve a vida virada de cabeça pra baixo e sofre de vícios logo cedo. Esses núcleos em vários momentos ficam massantes e acabam em conclusões indiferentes, incomodando um pouco o desenvolvimento da trama, tendo em vista que já é regulada a pouco tempo de episódio. A trilha sonora, direção e fotografia são fabulosas, mesmo tendo um investimento não tão grande em sua produção de forma geral.
Reforçando, o que mantem a série realmente é a atuação de Jim Carrey, a comparação feita à sua vida de forma indireta e as consequências desse colapso mental, dividido em duas personalidades que seguem caminhos diferentes diante das mesmas emoções, e que uma hora... não aguenta.
Realmente vale a pena acompanhar seus 10 episódios cada um com 30 minutos de duração, que capacita a série a ser um drama suave e direto, que quase não enrola em sua história principal e da uma conclusão muito elegante e reflexiva para a construção de trama da primeira temporada. Como eu comparei a série a Barry, também tenho que completar com a minha preferência entre as duas: Kidding me prendeu mais, mas Barry é mais bem produzida e balanceada. Cada uma tem seu ponto mais forte e provocativo, portanto, gostei das duas igualmente.
Minha nota: 8.2/10
Demorei um pouco pra fazer a crítica dessa série de set/2018, mas antes tarde do que nunca, cá estou eu para divulgar as minhas primeiras impressões sobre a nova série de """comédia""" da Showtime, Kidding, com o nosso amável Jim Carrey estrelando o protagonista Jeff Pickles, um apresentador de programa infantil que ao mesmo tempo que vive uma vida animada e gentil, sofre com a perda de um de seus filhos gêmeos junto da separação da esposa, literalmente passa pela queda da sua vida, tendo que lidar com os dois universos, de uma forma só.
A série é estabelecida como uma comédia, mas assim como Barry (100% comparável em seu formato) explora bem mais o lado dramático. A comédia em si, na verdade, é o único ponto que me decepcionou na série, sendo dirigido em quase TODOS os seus momentos à cenas de sexo e de nudez com pura baixaria e situações desnecessárias, levando a um humor forçado em ironias e falas fracas. O que realmente prende, é o brilhante drama que Jim exerce em sua atuação dramática.

Os núcleos secundários que a série explora, são dentro da família do protagonista: seu pai que é o dono do programa infantil, sua irmã que faz os bonecos trabalhados no show, sua ex-mulher que agora está em um novo relacionamento, e de seu filho, que teve a vida virada de cabeça pra baixo e sofre de vícios logo cedo. Esses núcleos em vários momentos ficam massantes e acabam em conclusões indiferentes, incomodando um pouco o desenvolvimento da trama, tendo em vista que já é regulada a pouco tempo de episódio. A trilha sonora, direção e fotografia são fabulosas, mesmo tendo um investimento não tão grande em sua produção de forma geral.

Realmente vale a pena acompanhar seus 10 episódios cada um com 30 minutos de duração, que capacita a série a ser um drama suave e direto, que quase não enrola em sua história principal e da uma conclusão muito elegante e reflexiva para a construção de trama da primeira temporada. Como eu comparei a série a Barry, também tenho que completar com a minha preferência entre as duas: Kidding me prendeu mais, mas Barry é mais bem produzida e balanceada. Cada uma tem seu ponto mais forte e provocativo, portanto, gostei das duas igualmente.
Minha nota: 8.2/10
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