Olá, adotei (novamente) um novo sistema de crítica,
a partir de agora não dou mais nota para as séries, e sim faço uma análise geral baseando-se no êxito em que a série alcançou dentro dos seus objetivos presados, classificando-as com selos de aprovação de 3 níveis (alto, médio e baixo).
Hoje a bola da vez é THE WITCHER, o novo potencial de sucesso da tão exaltada Netflix.
Apresentando três personagens em arcos diferentes, a série tem uma premissa não tão fora da caixa, mas com certeza combina e apresenta tudo de uma maneira bem distinta e talvez até confusa.... isso é um problema? A resposta é: eu não sei te dizer.
Os personagens escolhidos para a protagonização dos episódios são divididos de forma bem tranquila; Geralt de Rivia, o bruxo protagonista; Yennefer de Vengerberg, a maga encantadora; e Ciri, a filha prometida.
A escolha de adaptação da Netflix foi basicamente colocar esses 3 arcos divididos durante os episódios, cada um em um ano (com diferenças bruscas de 50 a 30 anos), sem sinaliza-las no decorrer da(s) narrativa(s). A questão é que isso não é muito comum e pode ser considerado um problema; na minha opinião, ao mesmo tempo que poderia ter sido algo incrivelmente inovador e com potencial, não teve o planejamento 100% necessário para tal, confundindo muito os espectadores, e principalmente a mim no último episódio.
A escolha de adaptação da Netflix foi basicamente colocar esses 3 arcos divididos durante os episódios, cada um em um ano (com diferenças bruscas de 50 a 30 anos), sem sinaliza-las no decorrer da(s) narrativa(s). A questão é que isso não é muito comum e pode ser considerado um problema; na minha opinião, ao mesmo tempo que poderia ter sido algo incrivelmente inovador e com potencial, não teve o planejamento 100% necessário para tal, confundindo muito os espectadores, e principalmente a mim no último episódio.
Além de alguns incômodos em cortes precoces e diálogos não tão necessários, a série está simplesmente MARAVILHOSA, uma poética obra de arte.
Os pontos que me chamaram mais atenção foram:
O desenvolvimento dos personagens, que mesmo sendo colocados com linearidade complicada, se provaram bem pensados e lindamente executados pelo elenco de peso,
vale comentar também a escolha desses atores, a seleção foi certeira e a preparação dos mesmos imagino ter sido impecável para tamanho resultado de carga dramática e riqueza de suas construções.
Em questões audiovisuais como cenas de luta, figurino, ambientação (fotografia) e trilha sonora, SÓ TEM ACERTOS, nenhum ponto a reclamar, as batalhas são um show a parte (com direito a arrepios), os figurinos medievais são fiéis à identificação da obra original junto de seus respectivos cenários escolhidos, e sem falar na trilha sonora que sabiamente nos introduz a todos os momentos de forma épica e inspiradora.
E senhoras e senhores, que atuação IMPECÁVEL, quem não teve fé no Henry Cavill (Geralt) tomou um tapa na cara, que interpretação de personagem e que postura!! sinceramente. Anya Chalotra (Yennefer) também desenvolveu uma brilhante personagem e deu a cara que ela precisava, carregando grande parte da narrativa nas costas; já Freya Allan (Ciri) esboçou todas os sentimentos de seu papel de um jeito mais discreto, porém satisfatório.
A única vontade que me resta é obviamente de ler os livros e adentrar mais ainda nesse universo rico e interessante que nos é apresentado, mesmo com suas desavenças, o resultado final é dono de muito sucesso popular e sem sombra de dúvidas ousado.
Concluindo, a série consegue muito bem se aproximar de seus objetivos, tanto em uma decente adaptação, como a introdução de um mundo medieval e sobrenatural, porém, o faz com muita sofisticação e agrada não somente os fãs dos livros, mas também os dos jogos e com certeza aqueles que caíram de paraquedas nessa imensidão de conteúdo e totalidade.
O brabo tem nome
ResponderExcluirE é ervilhaaas